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Planejamento de metas: o papel da liderança na hotelaria e o impacto nos resultados

Não existe alguém líder expert. Assim como não existe mãe/pai expert. Liderança é prática, e nós somos todos estudantes. Essa reflexão trazida pelo best-seller Simon Sinek diz muito sobre a capacidade de influenciar um grupo em direção ao alcance dos objetivos. 

Em períodos de início de ano, em que as metas devem ser reajustadas, a percepção do líder sobre a defasagem dos processos internos é fundamental para que o plano de ação funcione. Na hotelaria, esse cenário é ainda mais evidente, principalmente na alta temporada, em que a demanda de clientes é maior e o tempo é curto.

Mas como ajustar os procedimentos e motivar mais o time para atingir as metas? A resposta é simples: por meio da liderança consciente. Não basta acompanhar as tendências no mercado de turismo e hospedagem. É preciso valorizar o que a empresa tem de mais importante: o capital humano. 

Segundo um estudo realizado pela Gallup – empresa de pesquisa de opinião nos Estados Unidos, as empresas que se preocupam com o engajamento dos colaboradores aumentam a produtividade do time em 70% e conseguem construir uma cultura de confiança no trabalho. 

O que é a liderança consciente?

Esse conceito foi contextualizado por Daniel Spinelli no livro “A Potência da Liderança Consciente”, que mergulha em práticas de liderança pouco conhecidas nas organizações, mas que trazem um grande impacto na cultura organizacional e processos internos. Segundo o autor, é imprescindível redefinir os paradigmas de liderança, favorecendo uma abordagem mais consciente e humana. 

O relatório “Mental Health At Work: Managers and Money” (2023) – Workforce Institute at UKG, mencionado no artigo Navigating Mental Health in a Multigenerational Workplace, traz um panorama sobre o impacto da liderança no ambiente corporativo: a pesquisa ouviu 2.200 colaboradores e 1.200 líderes em 10 países. 

Um em cada três colaboradores disse que sua liderança não reconhece o impacto que têm no bem-estar mental do time. Isso significa que a cultura do local faz total diferença para a saúde mental das pessoas. E esse é um ponto muito sensível, que deve ser trabalhado entre os líderes. 

A liderança consciente é formada por quatro dimensões, que norteiam as ações do gestor. A primeira é a autoliderança, que diz respeito ao autoconhecimento, autogestão e capacidade de comunicação; depois vem a capacidade de lidar com pessoas, que é a habilidade mais importante que um líder pode ter.

A interdependência, que é a construção da jornada do cliente em todos os canais, com um atendimento memorável; e o legado, que é a marca deixada pelo líder.

O que o líder pode fazer para motivar a equipe?

Primeiro de tudo. A comunicação com a equipe deve ser aberta e objetiva. Um bom líder está disposto a ouvir o que os seus colaboradores têm para dizer e lidera pelo exemplo. Por isso, é de extrema importância que ele incorpore os valores da organização e os transmita para o time. 

Outro ponto importante é saber dar feedbacks para que o liderado saiba os pontos que precisa melhorar. E, por fim, desafiar os colaboradores. Estabelecer metas é parte da tarefa do gestor. Por isso, é essencial mostrar que confia na equipe e não subestimar o potencial dos liderados. Na hotelaria, esses ajustes na comunicação com os colaboradores têm um salto gigantesco na melhora do atendimento ao cliente. 

Depois que os objetivos são concluídos, vem outra etapa que muitos gestores se esquecem: a celebração dos resultados. Reconhecer o esforço do time aumenta ainda mais o engajamento. Colaboradores motivados elevam o ânimo da equipe, influenciando o desempenho dos colegas.

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