Por Letícia De Bortoli, consultora Signature Brasil
Já há tempos ouvimos Lulu Santos cantando que “Tudo muda o tempo todo no mundo”, então porque os desafios do mundo nos assustam tanto?
Buscamos certezas em conceitos que revelam as incertezas como o famoso mundo VUCA, famoso e já ultrapassado, pois agora, Alberto Roitman (Chief Chaotic Officer na Escola do Caos e Podcaster no Caos Corporativo) nos propõe um mundo BANI.
BANI do inglês: Brittle (Frágil), Anxious (Ansioso), Nonlinear (Não linear) e Incomprehensible (Incompreensível).
Assumir nossas fragilidades, as fragilidades do mercado, dos nossos clientes e concorrentes, nos une e nos torna genuinamente pró-ativos. Não há mais o que esperar. É lógico, que sempre terão os que trabalham em modo Vuca ou mesmo àqueles que trabalham de forma mais estática, mais acomodada e estes também terão seu lugar. Mas há àqueles que não esperam tendências, que as constroem, que seguem em frente se reiventando e conquistando seu espaço, à estes atribuímos o BANI.
Isso implica em sermos um exército de ansiosos? Aqui proponho que pensemos num exército de olhares para o futuro vislumbrando novas possibilidades, pode ser que elas não precisem se concretizar; mas se precisarem, já teremos estas cartas na manga.
E qual seria o maior desafio deste mundo BANI?
A diversão!
Quando propomos este conceito (que só de ler já traz ansiedade) sugiro que possamos nos espelhar naqueles que programam um aplicativo por diversão, num curto período de tempo, sem muitas expectativas. Eles o fazem por diversão, sem medo de errar, pois não trazem consigo a obrigatoriedade de acertar.
Olharmos de forma reversa pode ser o segredo para tornar este conceito mais leve, pois errar não é o problema, o foco está no quão preparado estamos para colocar em prática o plano B, C, D ou Z!
Será que o termo BANI vai pegar?
Depende do quanto estamos dispostos a nos expor e assumir que o trabalho não é um pesar, mas uma fonte de inspiração para nossa existência!
