Você também se sente desrespeitado toda vez que alguém tenta vender de forma manipulativa? Assinaturas de revista disfarçadas de brindes, palavras âncoras vinculadas à produtos saindo de linha, promoções falsas, entre outras pegadinhas. Pois é, essas atitudes provam que o atendimento humanizado não é prática de muitas empresas.
Profissionais que lançam esse tipo de abordagem não percebem que estão destruindo sua reputação e confiabilidade em troca de resultados no curto prazo.
E porque isso ainda persiste?
Uma atitude muito comum é não olhar para si próprio sob a ótica de consumidor, deixando à deriva uma percepção vinda daqueles que estão do outro lado do balcão. Para reverter, exercite enxergar o seu atendimento a partir dos olhos do cliente.
Você se lembra das suas reações quando recebe um bom ou mau atendimento em outro estabelecimento?
Com certeza, as melhores e as piores ficaram marcadas na memória. Agora é só escolher como você quer ser lembrado.
Para lidar com a mudança
O primeiro passo é migrar do modelo mental manipulativo ou automatizado para relações mais autênticas e humanas. Ou seja, é necessário criar um mindset no qual o cliente é uma pessoa importante e o melhor para todos é a boa relação entre o atendente e o usuário.
A nova cultura que considera efetivamente o cliente a partir de uma perspectiva de relação humana, tem trazido resultados incríveis para os setores de venda e atendimento. Isso porque em tempos de transformações tecnológicas, viver e valorizar o contato com a pessoa que irá consumir o produto ou serviço é uma receita infalível para construir relações saudáveis e produtivas, e como consequência, vender mais.
O que percebemos por aí
Muitas das falhas que ocorrem corriqueiramente e atrapalham a venda final são frutos de pequenos deslizes durante o atendimento.
Já aconteceu de chegar no final do atendimento e você não se lembrar do nome do cliente? Esqueceu qual era o pedido? Ou ficou sem respostas e pediu pra ele ligar no outro dia?
Lembre-se: Chamar o cliente pelo nome, entender quais são os reais desejos e necessidades e não deixar o usuário sem respostas, são alguns pontos que não podem ser esquecidos em todos os atendimentos.
Criando conexões
A confiança é a base das relações, e para conquistá-la, é necessário estar aberto para criar conexão. Parece difícil, mas a conexão humana é uma das forças mais poderosas na hora de cativar um cliente.
Faça com que o seu cliente seja o centro da conversa, e não o processo ou etapa que você tem que cumprir naquele momento. Seguir um procedimento padrão não é mais importante do que se conectar com o cliente, seja pelo olhar, pela postura corporal ou pela fala.
Lembre-se: no atendimento presencial, o contato visual é importantíssimo. E não podemos esquecer do sorriso. Sorrir é uma ótima maneira de demonstrar empatia e segurança.
Falando nisso… A empatia e seu poder transformador
Nós vivemos em uma realidade totalmente baseada em nossas próprias experiências e em nossa própria visão de mundo. Ter empatia é ser capaz de se colocar na perspectiva do cliente, compreendendo seus desejos e necessidades. Para isso, realize perguntas para não restar nenhuma dúvida.
Sobretudo, ter empatia demonstra que você se importa com a pessoa que ali está. Independentemente se ela está transparecendo tristeza, raiva ou alegria, você deve acompanhá-la, encontrando soluções, torcendo junto, parabenizando ou oferecendo ajuda.
Os resultados do atendimento humanizado
Transparecer verdade e precisão nas informações cria tranquilidade e confiança para o cliente. Assim, ele saberá que ao contatar sua empresa, estará recebendo um serviço justo e provavelmente irá retornar ou fará indicações.
Porém, ter empatia e criar conexões fará com que o cliente se torne um fã! E com certeza, ele não esquecerá da experiência de compra criada por você.